quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Portadores do HIV sofrem com dilema de revelar a doença

Especialistas ressaltam que o importante é a prevenção
Diego Junqueira, do R7
Diego Junqueira/R7Diego Junqueira/R7
“Eu não conto pra minha família porque minha mãe tem 81 anos. Se ela descobrir, não sei o que pode acontecer”. Débora, 41 anos, grávida de quase quatro meses e portadora do HIV há três anos

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Casada há quatro meses. Portadora do HIV há três anos. Débora (nome fictício) ainda não contou ao marido que possui o vírus causador da Aids.
Situações como a dela são vividas todos os dias por diversas pessoas que se descobrem portadoras do HIV. Quando é hora de revelar à família, aos amigos e ao parceiro sobre a doença? É preciso contar?
De acordo com Vanda Rosa da Cruz, assistente social do Grupo Gapa de São Paulo, a decisão de contar para o parceiro sobre a doença depende da confiança que se tem no outro.
- Não existe a obrigação de contar.
O que é obrigatório nesses casos, diz Vanda, é praticar sexo seguro.
- A pessoa contaminada tem obrigação de se proteger e o outro tem obrigação de exigir o uso do preservativo. A responsabilidade é dos dois.
Américo Nunes Neto é um dos fundadores do Instituto Vida Nova, ONG que presta assistência a portadores do HIV. Ele convive com o vírus há 25 anos. Sua principal preocupação, quando descobriu a sorologia positiva, foi sobre como contaria o resultado para o parceiro que tinha na época.
- Eu amadureci a ideia e aproveitei para me apropriar de informações, porque, naquele tempo, o resultado positivo era uma sentença de morte. Eu levei uns quatro meses para me sentir seguro até abrir a sorologia para ele.
Durante as reuniões que Américo realiza na ONG, a orientação é para que cada um enfrente o seu processo de amadurecimento.
- Não se impõe às pessoas que falem de sua sorologia. O que fazemos é sensibilizá-las. Uma vez vivendo com o vírus, tem que ter cuidado para não infectar as pessoas. Mas essa responsabilidade é de ambas as partes.
Grávida
No caso de Débora, a situação ficou mais complicada há pouco mais de três meses, quando ela ficou grávida do marido.
Ainda que conheça a própria sorologia, Débora está decidida a não abrir o resultado pra ele.
- Se ele souber, ele vai se afastar de mim. Ele já me falou que não ficaria com alguém que tem esse problema.
Débora conta que, no começo do relacionamento, ela tinha medo de infectá-lo, tanto que se recusava a se relacionar sexualmente com o marido.
- Ele me perguntava: “Por que você não fica comigo? Eu gosto tanto de você”.
Depois dos quatro meses de relacionamento e da gravidez, a médica de Débora pediu que os dois fizessem o exame de sorologia. E se o resultado dele for positivo?
- Eu vou dizer para ele que não sei e que a gente tem que se tratar. Sem um acusar o outro.
Ela afirma, porém, que não tem medo da reação que ele possa ter.
- Já enfrentei várias coisas na vida. Eu nem penso se ele vai me deixar ou não. Ninguém sabe o caso um do outro. Vou esperar o resultado dele e ver o que acontece.
Segundo Nunes, apesar de os números do Ministério da Saúde e da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostrarem queda na transmissão da doença, muitas pessoas ainda não se protegem.
- Toda semana chegam de três a cinco casos novos na ONG. As pessoas não estão fazendo uso do preservativo.
Por isso ele ressalta que a responsabilidade de evitar a transmissão da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis é dos dois: de quem tem e quem não tem o vírus.
Medicação
Além de aguardar o resultado do exame do marido, Débora tem outra espera: a do bebê, que vai chegar em pouco mais de cinco meses.
Ela não está preocupada se um dia a Aids vai se desenvolver em seu organismo. Débora tem medo, no entanto, de infectar o filho.
Para evitar que a criança contraia o vírus, ela começou nesta semana a tomar os medicamentos antirretrovirais - seguir a medicação é a principal forma de impedir a transmissão do HIV durante a gestação.
- Eu estou preocupada com a criança porque ela é inocente. Não tem culpa.
O medo de Débora é que o filho nasça com o HIV e tenha de conviver com o preconceito na comunidade onde vive, em uma favela na Grande São Paulo.
- Aqui nessa favela tem uma criança que tem. E o tratamento dos outros é com desprezo. E isso por quê? Porque a família é boca aberta, esparramou. Aí todo mundo sabe. Mas eu digo que isso não é bicho de sete cabeças. Não mais.

2 comentários:

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