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Foto: @andreyborba |
Até o momento, a Sejus confirmou quatro mortes durante o motim que começou por volta das 10h. Dois mortos foram identificados como "Rivas" e "Francinaldo". De acordo com o subsecretário de Justiça do Amazonas, coronel Bernardo Encarnação, seis servidores do Serviço Social da secretaria são mantidos reféns no presídio.
O Serviço Social da Cadeia Pública identificou os servidores reféns na rebelião como Tereza Mendes, Joelma Cabral e Valdemar Maximino. Três estagiários feitos reféns identificados como Tatiana, Fábio e Consuelo teriam começado a trabalhar hoje no atendimento aos detentos do presídio.
Policiais do Batalhão de Resposta Rápida, Apoio e Intervenção Operacional (Raio), Batalhão de Choque e Força Tática da PM estão no local da rebelião. Viaturas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros também auxiliam o patrulhamento no local.
Prédio da cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa. Foto: Florêncio Mesquita/Portal Amazônia
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança (SSP), câmeras do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) monitoram a movimentação dos presos e o trânsito no entorno da Avenida Sete de Setembro.
Corpos de Bombeiros e IML estão no local. Foto: Florêncio Mesquita/Portal Amazônia
A avenida foi interditada no início do motim nas proximidades do Insituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam). O fluxo de veículos foi desviado para a Rua Duque de Caxias. O trânsito está congestionado próximo ao presídio.
Avenida Sete de Setembro foi interditada. Foto: Florêncio Mesquita/Portal Amazônia
Familiares
Parentes das vítimas choram em frente a penitenciária Raimundo Vidal Pessoa. Eles reclamam por falta de informações oficiais sobre a situação dos presos. Os familiares foram impedidos de ultrapassar a faixa de isolamento do Corpo de Bombeiros.
Incêndio
O Corpo de Bombeiros suspeita que o incêndio registrado no início da manhã de hoje no presídio teria sido causado por um fio de alta tensão que caiu devido a chuva e os ventos trazidos com a tempestade desta quarta-feira. Os Bombeiros também trabalham com a hipótese de incêndio causado pelos presos da unidade. O fogo já foi controlado.
Negociação
Neste momento, as negociações para o término do motim são feitas por membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), coronel Bernardo Encarnação e Grupo de Direitos Humanos da Sejus.
Mais informações em instantes
FONTE:
10 de novembro de 2010
Da redação - portalamazonia@redeamazonica.com.br
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