A proposta de uma emenda para o projeto foi cogitada depois que artesãos e praticantes da atividade procuraram o vereador Gilmar Nascimento para questionar a proibição.
[ i ] Projeto do vereador Homero de Miranda Leão quer evitar que o cerol seja vendido em Manaus. Foto: Chico Batata
Manaus - Uma nova emenda para o projeto de lei nº 101/2010, que prevê a proibição da comercialização de cerol em Manaus será elaborada na próxima terça-feira (16), quando os vereadores Homero Miranda Leão (PSH), Cida Gurgel (PRP), autores do projeto, e Gilmar Nascimento (sem partido), se reúnem para tratar do caso. A emenda deve propor locais para o uso de papagaios sem causar riscos à população. A reunião é resultado de uma audiência pública que aconteceu nesta sexta-feira (12), para tratar da comercialização e uso do produto.A proposta de uma emenda para o projeto foi cogitada depois que artesãos e praticantes da atividade procuraram o vereador Gilmar Nascimento para questionar a proibição. De acordo com o artesão Carlos Marinho, que esteve presente na audiência, centenas de pessoas em Manaus trabalham com a venda de papagaio e cerol. A proibição da comercialização e uso do produto acaba por inviabilizar o sustento desses profissionais.
Para o vereador Gilmar Nascimento, o objetivo da proposta não é proibir a comercialização de papagaios com cerol, mas destinar locais específicos para a prática da atividade. As áreas atrás da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa (zona sul), o passeio do Igarapé do Passarinho (zona norte), a Avenida do Samba (zona centro-oeste) e a ponte do Bariri (zona oeste) foram sugeridos como os melhores locais para a instalação de "pipódromos".
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Luiz Alberto Carijó (PTB), a proposta deve ter equilíbrio entre os envolvidos. "O projeto estava caminhando para ser aprovado, mas interrompemos para fazer essa discussão, para ouvir quem "ganha pão" com essa atividade. Essa discussão é importante para garantir um consenso, trabalho e respeito com a sociedade e o patrimônio público", afirmou.
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